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terça-feira, 19 de novembro de 2013

Ana Beatriz, cheia do favor de Deus



Hoje vou contar uma historinha pra vocês. Alguns já a conhecem, outros não. Era uma vez o mês de maio do ano passado, quando fomos surpreendidos por uma gravidez inesperada. Apesar disso ela foi muito bem recebida, pois cremos que, se Deus resolveu nos confiar outra vidinha pra cuidar, seríamos capazes disso e por momento nenhum questionamos ou ficamos arrependidos de não termos nos cuidado direito. 

Enfim, começou nossa jornada, ainda não sabíamos quem estava crescendo dentro da minha barriga, mas já sabíamos quão preciosa era aquela vida. Tive que parar de trabalhar já no primeiro mês de gestação, pois sofro de Incompetência Istmo Cervical (IIC), que faz com que o colo do útero se abra antes da hora com o peso do bebê, causando inevitavelmente o parto prematuro (minhas outras filhas, Agnes e Amanda, nasceram de 7 e 8 meses). 

Mas existem uns pontinhos mágicos que, se dados certinho, no lugar certo, conseguem driblar a IIC. Tudo caminhava pra realização da cirurgia que garantira uma gestação o mais normal possível, em que não precisaria ficar de cama todo o tempo. 

Como nem tudo na vida acontece como planejamos, com dez semanas tive um sangramento que me levou ao hospital e alí começou de verdade essa historinha. Nesse dia foi realizado uma ultrassonografia que escureceu os nossos olhos e de repente tudo virou incerteza. 

O nosso bebê precioso foi diagnosticado com Hidropsia Fetal. Se você é sensível, por favor não busque no Google, porque as imagens são fortes. Naquele dia soubemos que provavelmente nosso bebê não viveria muito além das vinte semanas. Resumindo: a Hidropsia é o acúmulo de líquidos nas cavidades do feto-embrião. Esse liquido que se acumula impede o desenvolvimento de órgãos vitais causando derrames nos pulmões e coração. 

Meu bebê tinha bastante líquido entre a pele e seu corpinho desde a cabeça até o bumbum, era o que se conseguia ver naquele momento pois era só um feijãozinho ainda. Enfim, é um quadro muito grave, sem muitas perspectivas e sem nada a fazer além de esperar o fim. Foi um momento muito difícil, esperar o tempo passar, dia a dia, para, conforme o bebê crescesse, através de novas ultrassonografias acompanhar a sua evolução. 

Muitas são as mães que passam por problemas parecidos, onde seus bebês têm malformação, porém enquanto estão em seus úteros estão seguros. Meu bebê não estava seguro, porque o líquido que o mantinha vivo e desenvolvendo era o mesmo que poderia matá-lo. 

Com doze semanas repetimos o exame e Graças a Deus, o quadro dela começou a reverter, o líquido começou a diminuir e seus órgãos vitais já visíveis estavam "sequinhos". Continuamos a nossa jornada incerta, porque a melhora não significava a cura e muitos outros problemas ainda poderiam aparecer. E claro, eles apareceram. 

Por conta da hidropsia, grande risco de morte do bebê e placenta baixa, foi aconselhado pelo especialista fetal não dar os pontinhos no colo do útero e, em acordo com a minha obstetra, seguimos com repouso. Com 17 semanas as contrações apareceram. Já sabíamos que quem estava no forninho era mais uma menininha pra completar o trio das Meninas Super Poderosas, estávamos felizes, mas ainda com medo. 

Escolhemos o nome então. Muitas foram as opções, mas eu gosto de nomes com significados e Ana significa cheia de graça, enquanto Beatriz é aquela que faz os outros felizes. A Bíblia se refere à palavra Graça como o favor de Deus pelo seu povo. Logo não poderia ser mais perfeito que Ana, ser cheia do favor de Deus, não é? Meu coração estava certo que ela viria sim pra nos fazer felizes. 

Os exames seguintes mostravam que o líquido do pescoço dela havia virado um cisto que teria que ser removido cirurgicamente após nascer. Ela teve também cistos no plexo coróide (cabeça), que sozinhos não querem dizer nada, mas como ela já tinha tantos problemas, poderia ter alguma outra síndrome grave e também graves problemas cardíacos, mas também só teríamos certeza depois de ela nascer. 

Com 23 semanas, meu colo do útero abriu e a qualquer momento ela poderia chegar. Dose máxima de remédios e repouso absoluto - se ela chegasse não sobreviveria. Foi uma longa espera, almejei Dezembro mais do que tudo, esperei a Ana esperando um milagre. Eu não acreditava em milagres, confesso, mas eu precisava de um para ter a minha filha comigo, e eu pude ver e sentir Deus nos sustentando. 

Desde sempre a meta foram as 34 semanas de gestação. Quando o colo abriu, com 23 semanas, eu queria pelo menos chegar às 26, e por aí foi. Cada duas semanas tinham o peso de meses para nossa baixinha. Por causa do cisto, ela não poderia nascer de parto normal, pois poderia romper e complicar ainda mais a sua situação incerta. Mas o parto normal estava batendo na porta. Então com 30 semanas, na ultrassonografia, Ana já não tinha mais nenhum cisto, poderia ficar sossegada quanto a isso. Os exames do coração também mostravam que estava tudo bem e, contrariando toda a perspectiva, ela se desenvolvia como um bebê normal. 

Chegou o mês mais esperado do ano. Para mim, agora, Dezembro é o mês da vida, da chegada da nossa vida. Completei 34 semanas e no dia seguinte fui ao hospital com 6 cm de dilatação. Nossa amada Ana Beatriz chegaria. Os médicos tentaram inibir o parto, mas sem sucesso, e mesmo sem contrações detectáveis ao exame de cardiotoco, o trabalho de parto evoluiu rápido. 

Nossa querida obstetra chegou ao hospital e em uma hora mais ou menos, nossa preciosa chegou, linda e apaixonante. Ana foi para a UTI porque teve desconforto respiratório devido à sua cardiopatia, detectada após o nascimento. Nossa obstetra Miriani Finilli esteve conosco durante toda jornada e a ela agradecemos também a chegada tranquila e serena da pequena. Agradeço a todo o seu comprometimento e dedicação durante todo o tempo. Se conseguimos caminhar tranquilamente pelo caminho das pedras, foi porque ela esteve também do nosso lado. Em nenhum momento deu falsas esperanças ou nos abandonou, afinal era uma gestação onde não se sabia se o produto final chegaria em bom estado. Tudo indicava que não e fomos cuidadas como se tudo corresse bem, mas sem esquecer as necessidades e cuidados que a gestação inspirava. 

Muito obrigada mesmo, "cegonha querida"! Ana é uma guerreira, vem lutando desde o comecinho da sua vida na minha barriga. Ana é um milagre. Eu sei que ainda veremos mais milagres na vida dela como o seu coração completamente consertado. 

A sua cardiopatia inspira cuidados, ainda pode haver necessidade cirúrgica. Ainda vivemos incertezas, mas hoje eu voltei a acreditar em milagres, e eu ainda preciso de milagres e os espero como esperei durante os 8 meses em que a Ana esteve na minha barriga. Amamos a Ana tanto como as outras, a desejamos tanto quanto, mas a sua chegada e a sua espera foram diferentes. Ela nos trouxe maturidade, nos mostrou um amor além de qualquer perspectiva, nos ensinou a entrega total e a ter uma esperança e fé inabalável. 

Ainda temos medos, pois somos humanos, mas cremos no Pai. Ana está prestes a completar um ano fora da barriga e finalizo essa parte da história dela com a frase que me sustentou durante a gestação, e que tenho certeza que na parte 2 dessa história direi, enfim, que ela se cumpriu: 

"Aquele que começou a boa obra em vós, há de completá-la!!

Rafaela Paterno
de Jaraguá do Sul, Santa Catarina

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Blood Money - aborto legalizado: estreia de 15 de novembro nos cinemas




Com a ampla divulgação do filme Blood Money – Aborto Legalizado, pelos meios de comunicação que não boicotaram o filme, começam a surtir em âmbito nacional os efeitos da manifestação popular contra o aborto. O Deputado federal Arolde de Oliveira fez um pronunciamento elogiando o filme e chamando a atenção para a sua importância e sobre a parcialidade midiática que um filme que trata de um assunto tão importante tem sofrido em nosso país.


Pronunciamento do Deputado AROLDE DE OLIVEIRA
Em 06/11/2013

Senhor presidente, no dia 15 de novembro, entrará em cartaz nos cinemas do Brasil o esperado e polêmico filme “Blood Money – Aborto Legalizado”. O documentário produzido por e David Kyle e John Zipp trata do funcionamento legal da indústria do aborto nos Estados Unidos, mostrando de que forma as estruturas médicas disputam e tratam sua clientela, os métodos aplicados pelas clínicas para realização do aborto, o destino do lixo hospitalar, o sofrimento das mulheres entre outros temas, de forma muito realista.

O filme também faz grandes e sérias denúncias como a prática da eugenia e o uso do aborto como controle da natalidade. Trata de forma madura os aspectos científicos e psicológicos relacionados ao tema, como o momento exato em que o feto é considerado um ser humano e se há ou não sequelas para a mulher submetida a este procedimento.

“Blood Money – Aborto Legalizado” traz, ainda, depoimentos de médicos e outros profissionais da área, de pacientes, cientistas e da ativista de movimentos negros dos EUA, Alveda C. King, sobrinha do pacifista Martin Luther King.

Dra. Alveda King, que também apresenta o documentário, é envolvida em discussões sobre o mecanismo de controle racial nos EUA e denuncia no filme que o maior número de abortos naquele país é realizado nas comunidades negras.

“Blood Money- Aborto Legalizado” que traduzido quer dizer “Dinheiro de Sangue” chega ao Brasil para amadurecer o debate sobre o aborto a partir da experiência dos EUA. Lá o assunto é pulsante. A mídia debate o assunto sem qualquer tabu. Aqui observamos tendências e manipulações por parte da mídia quando sobre o tema e quem perde é a sociedade.

O documentário é muito bem produzido, é uma fonte de estudos ímpar, tem formato investigativo e revela uma indústria poderosa, lucrativa e que movimenta bilhões de dólares a partir da legalização do aborto nos EUA .

No filme fica evidenciado que a legalização do aborto nos Estados Unidos se deu mediante manipulação do povo despreparado, numa campanha de trapaças e mentiras, numa clara afronta às atribuições de cada um dos poderes republicanos. Tal campanha foi conduzida no centro das instituições judiciárias.

A Justiça americana tornou o aborto um direito da mulher, que se transformou em autoridade inquestionável de decidir sobre o próprio corpo e sobre a vida independente e distinta que se desenvolve dentro dela. Como se revela na obra cinematográfica, eufemismos foram empregados nos Estados Unidos para fazer a criança parecer menos que humana. Desta forma, o desejo de massacre alojado nos recantos mais sombrios dos corações dos homens justificou o direito de assassinar.

Para que o aborto fosse legalizado a Justiça norte-americana precisou ignorar fatos científicos incontestáveis, e que estavam estabelecidos de modo claro visto que desde 1857 a Associação Médica Americana declarou a existência independente e real da criança antes do nascimento como um ser vivo, sendo, portanto, uma questão de ciência objetiva.

Causa impacto e emoção ver no filme relato de aborteiros que chegaram a matar legalmente mais de 35 mil crianças e provocaram a morte de muitas mulheres em virtude dos métodos usados para sugar crianças com seis, sete ou oito meses de gestação.

Já sabemos que a chegada do filme no circuito de cinema já está incomodando muitas pessoas, muitas instituições e até mesmo alguns Partidos pois a triste verdade sobre o aborto será exibida ao vivo e a cores.
Quero cumprimentar e agradecer a Europa Filmes e a Estação Luz Filmes pela coragem de trazerem para o Brasil tão importante documentário.

Peço a atenção dos brasileiros para a mensagem deste filme que vai ao encontro de nossa luta pela vida e contra a descriminalização do absorto e fortalece nossas convicções pró-vida em defesa da família.
Recomendo os abortistas assistirem o filme.

Salas de Cinema onde o filme Blood Money será exibido entre 15, 16 e 17 de novembro (acompanhe mais detalhes na página Blood Money no Facebook)
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